sábado, 24 de agosto de 2013

SEDE DE GENTES




blindado no aço do carro e no vão 

das gentes, 
meu coração suburbano se aperta e vaga
meio dor-mente. 

entre uma nuvem e outra,
que ainda me acenam
clementes, 
pelas esquinas que tecem no céu 
flano sem oriente, 
aqui nessa terra sem dono 
nem dó da gente.

árida barra onde plantei 
raízes,
mas seco sem viço pra dar mais 
se-mentes.

água da fonte aqui preciso 
e urgente. 
SOS de gente! 

gente, gente, gente, 
Ah...gente.

~Karen B.




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