na carne das palavras

domingo, 29 de abril de 2012

pequeno abismo


beira da calçada. pequeno abismo. o passo.
a fé inabalável nos sinais.
respiro. me equilibro.
mas posso o tempo parar?

fecho olhos. abro espírito.
confio e vamos, todos nós.

nada há em beiras de calçada.
a outra margem.
a terceira, é o que há.

e através(cia)
a trave, se há...


pulo, salto.
no escuro.
tenho a alter(idade)
como companhia.

Postado por Karen Portugal Barboza Cordeiro às 23:09

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
Assinar: Postar comentários (Atom)

Minha lista de blogs

Quem sou eu

Minha foto
Karen Portugal Barboza Cordeiro
Ver meu perfil completo

Arquivo do blog

  • ►  2016 (1)
    • ►  setembro (1)
  • ►  2013 (15)
    • ►  agosto (8)
    • ►  abril (7)
  • ▼  2012 (18)
    • ►  setembro (1)
    • ►  agosto (1)
    • ►  maio (2)
    • ▼  abril (14)
      • pequeno abismo: modos de atravessar
      • pequeno abismo
      • Sobre ver entre ruínas
      • Filho Poiema
      • DECLARAÇÃO DE AMOR (in extremis)
      • QUANDO UM SUPER-HOMEM CHORA
      • Cuando murió el poeta, se quedaron tristes todas l...
      • NOITE DESENLUARADA
      • A GRANDE LUTA
      • MUDANÇA DE VENTOS
      • UM CERTO CLIQUE
      • NÃO PERECERÁS
      • Corpo Novo
      • NOVAS TECNOLOGIAS
  • ►  2011 (17)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  novembro (1)
    • ►  setembro (1)
    • ►  agosto (6)
    • ►  julho (2)
    • ►  abril (1)
    • ►  março (5)
  • ►  2009 (2)
    • ►  junho (2)
  • ►  2008 (5)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  abril (2)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2007 (7)
    • ►  outubro (7)
Tema Viagem. Tecnologia do Blogger.